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Olá,

Quero partilhar um post no meu blog intitulado "Caderneta de Cromos":

http://blog.piratices.com/2016/01/Cader ... romos.html

Trata-se das minhas estatísticas de disparos efetuados ao logo de toda a vida e, mais recentemente separados por ano.

Daqui, o que acho que tem mais interesse é a divisão em tiros com arma curta e arma longa e a separação dos tiros de fogo e de ar comprimido. Apesar dos números, em 2016 tornei-me um melhor atirador de pistola, tanto ao nível da precisão como da velocidade.

Peço-vos que partilhem também as vossas estatísticas. Quantos tiros dispararam em 2016? Dispararam mais armas curtas ou longas? A vossa técnica melhorou de forma proporcional ao número de disparos efetuados?









Tags / Keywords / Palavras Chave - .22, .177, Treino, Arma, Pistola, Munição, Munições, Piratices, Portugal, Tiro, Curta, Carabina, Brasil, Longa, Carregador, Norica, Cometa, Spider, 61, Fenix, 400, ASG, STI, Duty, One, Ar, Comprimido, Mola, Gas, RAM, CO2, Ensinar, Treino, Ensino, Segurança, Diversão, Caderneta, Cromos, Estatistica, Total, Ar, Comprimido, Fogo, Ano.

AmilcarAlho,

Não fiz estatísticas, mas atirava muito mais quando iniciei do que hoje.

A questão é que, ao longo dos anos, notei que o volume de tiros é fator secundário em relação a como o treinamento é feito.

Hoje, treino muito mais em seco e com armas de ar do que antes. E meu nível se manteve, isso até se não melhorou em relação á época em que eu "queimava" 400 cartuchos por fim de semana.

Atualmente, consigo fazer um bom treino mesmo se eu entrar com apenas 20 cartuchos no estande. Sempre faço um planejamento: não vou mais atirar sem, antes, levar anotados os exercícios que pretendo fazer, considerando a quantidade de munição disponível e a profundidade do estande.

No meu último treino, planejei um exercício onde eu usaria apenas 20 cartuchos. Foram 5 sequências de dois "double taps", variando a distância do alvo em 3,7, 10 e 15 metros (4 double taps na última distância). O tempo para cada "double tap" foi estipulado em 1 segundo, 1 e meio, 2 segundos e 2 e meio, conforme o aumento da distância. Fiz 91 pontos de 100 possíveis, usando uma silhueta B-27 reduzida e o score de qualificação.

No dia anterior, fiz uns 20 minutos de treino em seco, usando "snap caps". Notei umas gatilhadas horríveis nos primeiros disparos, que resultariam em tiros perdidos se fosse com munição real. Felizmente, o treino em seco deu resultado: as tais "gatilhadas" nos primeiros tiros ainda ocorreram , porém, os impactos ainda se deram dentro da área demarcada.

Além disso, é importante, após o treino, saber "ler" o alvo para identificar seus erros e o que é necessário corrigir. Poucos fazem isso.

Erick Tamberg escreveu:AmilcarAlho,

Não fiz estatísticas, mas atirava muito mais quando iniciei do que hoje.

A questão é que, ao longo dos anos, notei que o volume de tiros é fator secundário em relação a como o treinamento é feito.

Hoje, treino muito mais em seco e com armas de ar do que antes. E meu nível se manteve, isso até se não melhorou em relação á época em que eu "queimava" 400 cartuchos por fim de semana.

Atualmente, consigo fazer um bom treino mesmo se eu entrar com apenas 20 cartuchos no estande. Sempre faço um planejamento: não vou mais atirar sem, antes, levar anotados os exercícios que pretendo fazer, considerando a quantidade de munição disponível e a profundidade do estande.

No meu último treino, planejei um exercício onde eu usaria apenas 20 cartuchos. Foram 5 sequências de 4 "double taps", variando a distância do alvo em 3,7, 10 e 15 metros (4 double taps na última distância). O tempo para cada "double tap" foi estipulado em 1 segundo, 1 e meio, 2 segundos e 2 e meio, conforme o aumento da distância. Fiz 91 pontos de 100 possíveis, usando uma silhueta B-27 reduzida e o score de qualificação.

No dia anterior, fiz uns 20 minutos de treino em seco, usando "snap caps". Notei umas gatilhadas horríveis nos primeiros disparos, que resultariam em tiros perdidos se fosse com munição real. Felizmente, o treino em seco deu resultado: as tais "gatilhadas" nos primeiros tiros ainda ocorreram , porém, os impactos ainda se deram dentro da área demarcada.

Além disso, é importante, após o treino, saber "ler" o alvo para identificar seus erros e o que é necessário corrigir. Poucos fazem isso.

Bom post. Obrigado pela partilha.

Confesso que, na maior parte dos casos não planeio os meus treinos de forma muito estruturada.

Rapaz, que trabalhão hein!

Posso compartilhar isso na mídia do Instituto DEFESA, a Campanha do Armamento?

Lucas Parrini escreveu:Rapaz, que trabalhão hein!

Posso compartilhar isso na mídia do Instituto DEFESA, a Campanha do Armamento?

O qu for da minha autoria pode partilhar sem problema.

Em relação ao que foi partilhado pelo Erick Tamberg, terá que ser ele a permitir.

Erick Tamberg escreveu:Hoje, treino muito mais em seco e com armas de ar do que antes. E meu nível se manteve, isso até se não melhorou em relação á época em que eu "queimava" 400 cartuchos por fim de semana.

Eu não atirei desde novembro do ano passado. E, infelizmente, parei de praticar tiro a seco em fevereiro pois estava chegando em casa tarde e tinha que estudar (nada relacionado à tiros).

Hoje estarei levando um amigo ao range que gosto (apesar de ser 1.5h de casa). Acho que vou desperdiçar muita munição pois o meu nível deve ter caido muito. Então considerarei hoje um dia para plinking.

Erick Tamberg escreveu:Além disso, é importante, após o treino, saber "ler" o alvo para identificar seus erros e o que é necessário corrigir. Poucos fazem isso.

Voce quer dizer algo do tipo (não achei uma em portugues; mas isso não seria dificil de fazer) ?


Isso me lembra algo que houvi: prática não faz perfeição, mas prática perfeita faz perfeição.

AmilcarAlho escreveu:Confesso que, na maior parte dos casos não planeio os meus treinos de forma muito estruturada.

Talvez a maior coisa é não tentar fazer muitas coisas ao mesmo tempo numa sessão. Isso fazia bem snetido quando eu ia num range que voce pagava por hora: eu ficava uma hora, concentrava em algumas coisas, e gastava uns 25 cartuchos se fosse centerfire, mais se rimfire. Mas, se voce pode ficar no range o dia inteiro, e tem munição sufciente, faz sentido dividir o tempo em atividades diferentes.

Muito legal o material cara, meus parabens, vou seguir o exemplo!

andregomes escreveu:Muito legal o material cara, meus parabens, vou seguir o exemplo!

Muito obrigado.

AmilcarAlho escreveu:

Lucas Parrini escreveu:Rapaz, que trabalhão hein!

Posso compartilhar isso na mídia do Instituto DEFESA, a Campanha do Armamento?

O qu for da minha autoria pode partilhar sem problema.

Em relação ao que foi partilhado pelo Erick Tamberg, terá que ser ele a permitir.

Considerem público o que eu postar aqui.

Ultimamente,tenho intensificado o treinamento com pistola de ar,utilizando alvo, distância e postura olímpicas - apesar da arma e o atirador não o serem...

Apesar da posição olímpica não servir para tiro de combate, como ela não mascara os erros de postura (ao contrário,os maximiza), é uma excelente forma de se trabalhar os fundamentos do tiro.

Como esse tipo de tiro é feito com uma única mão, esse treinamento também se refletiu no tiro instintivo de defesa. A melhora foi surpreendente.

Instrutores de tiro mais antigos só passavam a ensinar posturas de combate depois que o instruendo conseguisse resultados razoáveis na posição olímpica. Hoje, quase não se usa mais essa metodologia. Os resultados demoravam mais a surgir, mas dá ao atirador uma base mais sólida.

Erick Tamberg escreveu:Ultimamente,tenho intensificado o treinamento com pistola de ar,utilizando alvo, distância e postura olímpicas - apesar da arma e o atirador não o serem...

Apesar da posição olímpica não servir para tiro de combate, como ela não mascara os erros de postura (ao contrário,os maximiza), é uma excelente forma de se trabalhar os fundamentos do tiro.

Como esse tipo de tiro é feito com uma única mão, esse treinamento também se refletiu no tiro instintivo de defesa. A melhora foi surpreendente.

Instrutores de tiro mais antigos só passavam a ensinar posturas de combate depois que o instruendo conseguisse resultados razoáveis na posição olímpica. Hoje, quase não se usa mais essa metodologia. Os resultados demoravam mais a surgir, mas dá ao atirador uma base mais sólida.

É verdade. Obrigado pela partilha.

Hoje em dia há uma grande pressão para se obterem resultados imediatos.