Muito interessante a ideia de inverter os cálculos para calcular o alcance útil da arma. Vou passar a incluir este fator nas minhas reviews de armas.Erick Tamberg escreveu:Olá!
Eu uso a mesma unidade de medida para a distância e o tamanho do agrupamento. Então, o fator seria o cêntuplo (111 e 238). Considero 100 o mínimo aceitável para tiro de defesa, embora eu mesmo procure nunca abaixar dos 150 com o armamento padrão de serviço.
O conceito original (tirei de um manual do Exército Brasileiro de 1936) é "distância correspondente a tantas vezes o tamanho do alvo/agrupamento".
Invertendo o cálculo, a partir dos resultados obtidos, pode-se estimar o alcance com precisão. No caso de uma arma curta, a distância onde se obteria um agrupamento de 30 cm - equivalente em tamanho a um tórax humano.
O último teste desse tipo que fiz foi com um pequeno revólver INA, cano de 3", em calibre .32 S&W Longo. (creio terem sido exportados também para Portugal. Esta indústria faliu em 1972) Atirei a distâncias de 5, 10 e 15 metros (10 tiros a cada distância). O fator foi constante nas três distâncias: 133,33. Aplicando a inversão acima, significa ser possível atingir um tórax humano a 40 metros com o pequeno .32 (eficiência balística é outro assunto...). O resultado foi ainda mais interessante considerando que a munição testada foi fabricada em 1977!
Questão:
Como é medido o tamanho dos grupos? Eu tenho o hábito de medir a partir dos extremos dos impactos para que a medição seja mais precisa mas, o que é normal é medir-se a partir do centro para que os resultados sejam comparáveis independentemente do diâmetro do projétil.
O fator de precisão que indiquei em cima foi calculado com base na medição por extremos. Retirando 9mm ao tamanho total do grupo ficaria com o tamanho dos grupos medidos a partir do centro dos impactos o que daria um FP de 138,89 para o AC e 416,67 para mim. É esta a forma correta de calcular?
Muito obrigado.