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Olá pessoal,

Compilei um pdf com algumas fotos com acidentes relacionados a recarga e algumas panes com munições.

Para quem é iniciante todo cuidado é pouco, pois uma carga muito quente (excesso de polvora) pode causar acidentes que vai desde explosão da camara, cano, ferrolho até a perda de dedos, mãos e olhos.

Então vejam bem as tabelas com as quantidades corretas de insumos, antes ir fazendo tudo empiricamente


https://drive.google.com/open?id=0B3tMe ... 0VWMmY4dTA

Abraços e bons tiros

Muito bom Famate. A maioria conhece os perigos, mas ainda tem muita gente que não se liga. Estas fotos mostram isso!

Olá,

Perdoem-me a minha ignorância pois sou um mero iniciante na regarga.

Pensava que acidentes com recarga se manifestavam quase exclusivamente na zona da câmara e do mecanismo de fecho da arma, no entanto vejo alguns canos rebentados a meio. Isto deve-se mesmo a um acidente de recarga ou a uma obstrução no cano?

No PDF também está uma foto de uma Walther P22 em calibre .22 LR. Eu sei que, apesar de ser difícil, é possivel recarregar .22 LR, mas gostava de ter a certeza que a foto se refere a um acidente de recarga e não a outra coisa. É a foto número 9 no PDF.

Olá Amilcar,

Tem fotos de outras panes sim, por isso na descrição eu coloquei "e algumas panes com munições".

Essas com os canos no meio poderiam estar relacionado a recarga quando o propelente não queima e o projétil é lançado somente pelo primer, então ele pára no meio do cano e o próximo tiro estoura o cano. Isso deve ser bem díficil de acontecer, mas não impossível.

Não sei se chumbamento poderia "travar" o projétil e estourar o cano, nesse caso seria um probema de manutenção.

Gostaria de esclarecer que não sou contra a recarga, pelo contrário acho muito legal isso, só que assustei um pouco quando vi fotos desse tipo depois de fazer o curso de tiro inicial.

Acho que as discussões e a troca de experiências é importante para quem esta começando, meu caso

Essas com os canos no meio poderiam estar relacionado a recarga quando o propelente não queima e o projétil é lançado somente pelo primer, então ele pára no meio do cano e o próximo tiro estoura o cano. Isso deve ser bem díficil de acontecer, mas não impossível.




Na realidade está pane é mais frequente em novatos na recarga com prensa progressiva pois, as vezes não regula corretamente o pólvorimetro, o que acaba não adicionando a pólvora no estojo, ou realizando carga dupla ou com pólvora incorreta. Geralmente quando só a espoleta detona vc consegue perceber devido ao som bem diferente e a não ciclagem do ferrolho.

Eu acho melhor se começar com uma prensa mais simples (tipo O) caso não tenha muita familiaridade com recarga ou alguém com experiencia acompanhando a recarga. Pois acabasse entendendo melhor cada etapa para a confecção da munição.

Duas coisas uteis para ter em casa se for recarregar é uma lanterna e balança de precisão. Se voce tem uma prensa mais simples (single stage), voce pode fazer um estágio de cada vez. Por exemplo, quando botar a espoleta bota em todo mundo e bota o cartucho de cabeça para baixo para que possa ver a espoleta. Com a laterna pode verificar se a espoleta não está muito para fora.

Quando estiver no estágio de botar a polvora, voce pode depois usar a lanterna para ver se não botou duas cargas ou nada. Se mediu o peso do cartucho + carga, voce pode verificar deste modo.

Para a bala eu gosto de fazer um cartucho de referencia. Ele não tem espoleta ou polvora mas a bala foi empurrada até o comprimento total ser o que eu queria. E, sim, eu escrevo no lado as dimensões e qual a polvora e quantidate. Eu uso isso para verificar a posição do die para inserir a bala, e para depois verificar se o produto "vivo" não está fora das especificações.

Presta muito atenção nas primeiras munições pois aì voce pode pesar o produto completo. E aì voce pode pesar todo que vem depois; isto é um teste bem rapido e conveniente.