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Bom dia, realizei minhas primeiras recargas,mas tive problemas.
1º - O estojo não era ejetado, Coloquei uma quantidade menor de polvora (0,30 g (o correto é 0,40 tabela cbc)), será que isso influenciou?
2º - Comprei projeteis de .380 de 110 grs para a recaga em .9mm (pois possuem mesmos diametros), porém o formato arredondado necessita inserir mais o projetil para que a munição entre na camara, pois o projetil de 9mm é mais pontiagudo. Pergunto se na hora do disparo o recuo pode interferir na mira?

Tbauler escreveu:Bom dia, realizei minhas primeiras recargas,mas tive problemas.
1º - O estojo não era ejetado, Coloquei uma quantidade menor de polvora (0,30 g (o correto é 0,40 tabela cbc)), será que isso influenciou?
2º - Comprei projeteis de .380 de 110 grs para a recaga em .9mm (pois possuem mesmos diametros), porém o formato arredondado necessita inserir mais o projetil para que a munição entre na camara, pois o projetil de 9mm é mais pontiagudo. Pergunto se na hora do disparo o recuo pode interferir na mira?

1º) Sim, uma carga muito fraca pode gerar esse tipo de pane. OBS.: Só uma correção, o correto é utilizar a unidade "gr" (grains) para se referir as cargas de pólvora.

2º) As munições têm comprimentos mínimos e máximos que devem ser respeitados, no caso no 9mm tais medidas são, respectivamente, 25,40mm e 29,69mm.

Referência: https://saami.org/wp-content/uploads/20 ... FPandR.pdf, página 27.

Obrigado Carlos pela ajuda

Não se esqueça, ainda, de que projéteis de 110 grains são considerados "pesados" para o .380 ACP, mas, para o 9mm Luger, estão no limite mínimo dos leves.

A equação é simples: projétil leve + carga fraca = baixa pressão.

Quanto à última pergunta: o recuo não interfere na precisão. Quando o movimento de recuo se inicia, o projétil já deixou o cano.