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Boa tarde á todos!!

Vou comprar minha primeira arma, e estou indeciso entre dois modelos.

Já me decidi por um revólver, com cano de 6,5 polegadas, um é o Taurus 838 o outro é o Judge 36.

Na opinião de vcs, qual é a melhor opção entre os dois?

Ou outra opção de revólver com cano longo?

Abraços!!!!

Fernando.

Já que se decidiu no revólver iria de .38spl. O Judge é arma boa mas como a versão vendida no Brasil não vem com cano raiado não tendo a possibilidade de usar munição . 45 lc . Sou da opinião que se for ter uma arma melhor uma que garanta precisão a mais de 15m. O Judge com munição SG4 a 10 metros já abre muito a rosada, a 15m já perde alguns bagos fora de um alvo silhueta. Com balote não tem uma precisão boa a distâncias maiores de 15/20 metros. Não que não acerte com o balote mas não é preciso.

moliternoga, boa tarde.

Muito obrigado pelos esclarecimentos, me ajudou bastante.

Abraços!!!

Fernando.

Todo mundo que conheço que comprou o 838 se arrependeu, devido ao volume e peso excessivos da arma.

Tudo depende de saber qual a sua pretensão com a arma: defesa residencial, porte ou uso esportivo.

Realmente o que o Erick comentou é correto. Como levei em consideração que é para defesa residencial e/ou tiro esportivo o 838 vai muito bem. Pra porte a história é outra. Pra porte acho que o melhor revólver é o 817. Depois dele o 82s cano de 3 polegadas e o rt 85.

Boa noite,
Se levarmos em consideração que a destinação do armamento é para defesa residencial, eu, particularmente, optaria pelo Taurus Judge.
Isso pelo fato de que em um ambiente confinado a precisão não é um aspecto primordial. Dentro de uma residência um confronto armado, via de regra, não ultrapassa os 5 metros de distância, o que por esse aspecto deixa em vantagem o Judge.
Agora se o objetivo é ter uma arma para defesa residencial e tiro desportivo, o RT 838 é a melhor escolha.
Abraços

TAURUS RT 410 JUDGE, CALIBRE 36: SEM MISTÉRIOS

Procure esse tópico aqui no fórum. Vai te esclarecer muito sobre o Taurus Judge

Há uns 10 anos ou mais,atendi a uma ocorrência que me fez repensar se "precisão não é tão importante assim".

Um fazendeiro sacou no banco uma grande soma de dinheiro para pagar os funcionários da fazenda. Foi seguido e atacado por ladrões já dentro da sede da fazenda.

Tinha um revólver.38 SPL e reagiu de acordo com todas as recomendações: abrigou-se e abateu dois marginais com um "double tap" em cada. O terceiro ladrão tomou a mãe idosa do fazendeiro como escudo humano, avançou até o abrigo e o executou, matando depois a idosa.

Ninguém gosta da ideia de atirar na cabeça de um ladrão que usa sua própria mãe como escudo. Mas, nesse caso, a hesitação custou a vida dos dois.

Erick Tamberg escreveu:Há uns 10 anos ou mais,atendi a uma ocorrência que me fez repensar se "precisão não é tão importante assim".

Um fazendeiro sacou no banco uma grande soma de dinheiro para pagar os funcionários da fazenda. Foi seguido e atacado por ladrões já dentro da sede da fazenda.

Tinha um revólver.38 SPL e reagiu de acordo com todas as recomendações: abrigou-se e abateu dois marginais com um "double tap" em cada. O terceiro ladrão tomou a mãe idosa do fazendeiro como escudo humano, avançou até o abrigo e o executou, matando depois a idosa.

Ninguém gosta da ideia de atirar na cabeça de um ladrão que usa sua própria mãe como escudo. Mas, nesse caso, a hesitação custou a vida dos dois.

Levando se em consideração de que o bandido iria matar AMBOS de qualquer jeito,( e ai fica pra TODOS um momento de reflexão ) o fazendeiro NÃO deveria ter se entregado !, Ah vão dizer mas é a mãe dele, ou é minha mãe,mas é o que sempre acontece, o BANDIDO NÃO VAI DEIXAR NINGUEM VIVO,e se você não se entregar, você ainda tem uma chance de salvar a sua mãe ou algum parente e sua vida !, entregando-se a morte é certa !

E duro pensar assim,e acho que vão dizer que não tenho coração !, na verdade estou sendo racional !

Mas nessa questão, estar com uma arma com precisão de competição na mão e equipado com apontador a laser não iria fazer o cara atirar. A vantagem de ter um refém não é ter um anteparo. É alguém vivo e com relação emocional com a outra pessoa. Ter um revolver mais preciso o faria hesitar da mesma maneira, pois não era a probabilidade de acertar o alvo que o fez parar, foi a mãe dele na frente.

Se ele tivesse mais tempo para pensar, alguns segundos ou ao menos dúzias de segundos a mais, então ter o mais preciso poderia ter feito uma diferença. Não foi daquela vez. Em outra situação poderia ter ocorrido dele calcular melhor. Não naquela. O bandido andando contra ele com a mãe idosa na frente o faria demorar demais para agir de uma forma ou de outra.

A única coisa que realmente faria alguma diferença naquele momento seria treinamento e treinar para esse tipo de situação é coisa que não se faz no meio civil, dentre aqueles que querem comprar uma arma para defesa residencial. O erro maior talvez foi a senhora não ter ido a um local de mais difícil acesso.