A minha tese é a seguinte: para defesa doméstica com armas curtas no nosso país, graças aos calibres anêmicos liberados, o melhor calibre de arma curta é o .22 lr. Este supera o .380, o .38 etc. simplesmente pela quantidade de munição possível em um carregador, matando por saturação. Com munição ponta oca fica ainda melhor.
A velocidade de tiro e a velocidade de retomada de visada são bônus...
Aqui alguns exemplos de pistolas que creio superarem qualquer arma curta à venda no país, para esse propósito:
Alguém concorda/discorda?
***Edit.
Observação: olhando bem agora, aquela pistola tipo AR15 lá em cima parece estar em 9mm, mas o que importa é que há da mesma também em .22lr, com ainda maior capacidade.
Tese: .22 lr é o melhor calibre do Brasil para defesa.
Re: Tese: .22 lr é o melhor calibre do Brasil para defesa.
kkkkkkkkkArnaldobc escreveu:matando por saturação.
Muito bom. Depois que o meliante tem 300 caroço de azeitona na cara, nem faz diferença o calibre kkkkkk...
CAC 2ª RM
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Re: Tese: .22 lr é o melhor calibre do Brasil para defesa.
Eu acho que uma coisa a ser levada em consideração quando se fala de arma de fogo para defesa residencial de cidadãos comuns (excluindo as pessoas especialmente visadas como os policiais) é que, na maioria dos casos, o criminoso visa primeiro o patrimônio (roubo, furto, etc) e só secundariamente, por pura maldade ou por "necessidade", parte para a violência contra a pessoa (latrocínio, estupro, etc).
Partindo dessa premissa, quando falamos de defesa residencial, é comum ver que qualquer sinal mínimo de resistência ou reação, na maior parte das vezes, é suficiente para que o mala desista e fuja. Basta uma luz se acender, um cachorro latir, uma sirene soar ou... os estampidos de uma arma de fogo.
Minha impressão é de que apenas num número muito pequeno de casos a letalidade da reação será realmente crucial para o desfecho, porque o mala tende a desistir, fugir ou se render, muito antes de morrer.
O que quero dizer não é que o agressor deva ser poupado pela vítima - longe de mim fazer essa afirmação! - mas que, na maioria dos casos (não todos!), o calibre não me parece fazer tanta diferença. O que vai ser determinante sim é a atitude combativa e efetiva da vítima com a PRESENÇA DE UMA ARMA DE FOGO.
Em suma, falando especificamente da defesa residencial, é a mera presença da arma de fogo em cena e sua correta utilização que farão a diferença crucial entre sofrer a agressão ou dissuadir o agressor, pouco importando se é uma modesta pistola 22lr ou uma brutíssima pump 12GA.
Essa minha análise muda quando estamos falando de pessoas visadas (policiais, etc), porque nestes casos a violência é deliberadamente contra a pessoa, ou seja, o desiderato do bandido é primordialmente matar e virá "valente" porque já sabe que enfrentará alguma resistência. Nestes casos, então, a letalidade da reação passa a ser mais relevante.
É o que penso, sub censura dos amigos especialistas que podem me corrigir se eu disse algo errado.
Partindo dessa premissa, quando falamos de defesa residencial, é comum ver que qualquer sinal mínimo de resistência ou reação, na maior parte das vezes, é suficiente para que o mala desista e fuja. Basta uma luz se acender, um cachorro latir, uma sirene soar ou... os estampidos de uma arma de fogo.
Minha impressão é de que apenas num número muito pequeno de casos a letalidade da reação será realmente crucial para o desfecho, porque o mala tende a desistir, fugir ou se render, muito antes de morrer.
O que quero dizer não é que o agressor deva ser poupado pela vítima - longe de mim fazer essa afirmação! - mas que, na maioria dos casos (não todos!), o calibre não me parece fazer tanta diferença. O que vai ser determinante sim é a atitude combativa e efetiva da vítima com a PRESENÇA DE UMA ARMA DE FOGO.
Em suma, falando especificamente da defesa residencial, é a mera presença da arma de fogo em cena e sua correta utilização que farão a diferença crucial entre sofrer a agressão ou dissuadir o agressor, pouco importando se é uma modesta pistola 22lr ou uma brutíssima pump 12GA.
Essa minha análise muda quando estamos falando de pessoas visadas (policiais, etc), porque nestes casos a violência é deliberadamente contra a pessoa, ou seja, o desiderato do bandido é primordialmente matar e virá "valente" porque já sabe que enfrentará alguma resistência. Nestes casos, então, a letalidade da reação passa a ser mais relevante.
É o que penso, sub censura dos amigos especialistas que podem me corrigir se eu disse algo errado.
SD-537
Re: Tese: .22 lr é o melhor calibre do Brasil para defesa.
Munições do tipo "rimfire", como o calibre .22 são notórias por falhas. Até com campeões mundiais, com acesso a equipamento e munições de ponta, panes ocorrem com frequência em provas que usam tal calibre, como por exemplo o "steel challenge".
Levando-se em conta então nossa munição CBC a situação complica ainda mais.
Outra questão a ser levantada é que, ao ser atingido por uma munição com stopping power menor, o agressor muito provavelmente não cessará seu intento de imediato, tendo assim mais possibilidade de reagir antes de enfrentar o choque hipovolêmico.
Levando-se em conta então nossa munição CBC a situação complica ainda mais.
Outra questão a ser levantada é que, ao ser atingido por uma munição com stopping power menor, o agressor muito provavelmente não cessará seu intento de imediato, tendo assim mais possibilidade de reagir antes de enfrentar o choque hipovolêmico.
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Re: Tese: .22 lr é o melhor calibre do Brasil para defesa.
Um embate armado é um evento quase caótico, com uma infinidade de variáveis em jogo. Falo isso não por mim, que sou um zé ninguém no assunto, um mero curioso, mas por gente que tem domínio total sobre o tema, como o Tony Eduardo, do Clube .38.
A ideia do amigo que inaugurou o tópico nem está de todo errada: acertar o agressor repetidamente até que ele desista da agressão é o ponto fundamental.
Veja este vídeo a partir dos 22min40:
https://www.youtube.com/watch?v=cTk99quAxoo
A ideia do amigo que inaugurou o tópico nem está de todo errada: acertar o agressor repetidamente até que ele desista da agressão é o ponto fundamental.
Veja este vídeo a partir dos 22min40:
https://www.youtube.com/watch?v=cTk99quAxoo
SD-537
- Luiz.mqtti
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Re: Tese: .22 lr é o melhor calibre do Brasil para defesa.
Poder de parada todos sabemos que não é absoluto, portanto, seja qual for o calibre um tiro bem colocado pode levar o agressor a óbito. Certamente o tempo entre o disparo e neutralização da ameaça será maior em se tratando de um calibre pequeno, contudo, " mata do mesmo jeito". O que precisamos considerar num caso desses são as questões jurídicas relacionadas a legítima defesa e, consequentemente, seus "excessos". Por óbvio nós sabemos que para parar um agressor disparando um .22LR teremos que efetuar mais disparos do que outro calibre como por exemplo o 45ACP. Meu receio nesse caso é como um promotor, considerando ser alguém leigo no assunto, poderá interpretar um possível "excesso" na legítima defesa. Como nosso país não é sério vale a pena pensar por esse prisma. Todavia, num caso desses, deixo aqui a velha frase: " Antes julgado por 7 do que carregado por 6" abraços a todos.