Concordo em parte com as tuas colocações. Entretanto, vamos lembrar que defesa de residência e de estabelecimento comercial, em alguns aspectos, são diferentes.Mindtilt escreveu:Prezado amigo, tomei a liberdade de fazer algumas colocações de como penso.Erick Tamberg escreveu:É importante lembrar de algumas coisas.
Muitas pessoas tem um conceito equivocado sobre "defesa residencial".
A arma é apenas uma peça dentro desse conceito, a última a ser utilizada quando os demais recursos tiverem falhado.
Estando com tudo trancado, o tempo que o invasor vai levar para romper as barreiras é mais do que suficiente para manobrar qualquer arma de fogo. Além disso, é uma medida de segurança adicional (especialmente considerando o que vem ocorrendo com armas nacionais novas nos últimos anos...)
Em situações de vulnerabilidade específica (ex: garagem aberta para entrada e saída de veículos), aí sim a arma já tem que estar à mão e pronta para uso. Dependendo do caso, nessas horas, até uma carabina Puma pode ser melhor opção. Cobrir a entrada e saída de veículos de familiares com uma carabina, de um pavimento superior, é melhor e mais seguro do que ficar no mesmo pavimento com uma arma curta.
Reconheço que há situações onde o tiro de advertência afugentou o agressor, evitando o ataque sem que ninguém se ferisse. Porém, hoje, se você atirou dentro de casa e não há nenhum ladrão ferido para comprovar que você estava se defendendo, você pode responder por disparo de arma de fogo!
Apesar de ter um valor tático limitado, hoje prefiro adotar, como medida dissuasiva, a manobra da arma em relação ao tiro de advertência.
Realmente o disparo para dissuadir a ação criminosa precisa ser justificado, mas como cidadão de bem sua palavra deveria bastar, de qualquer forma o ideal é ter circuito interno de TV para provar evitando dor de cabeça.
Como não temos porte para andar na rua, atenção triplicada ao sair e entrar em casa, é quando estamos mais vulneráveis.
Concordo que a arma deve ser a última e mais extrema opção quando todo o resto da segurança falhou, mas gostaria também de ressaltar que nem sempre invasores entram chutando a porta, muitos agem de maneira dissimulada, se escondem no terreno, são especialistas em abrir fechaduras.Outros se dissimulam de clientes e atacam ambientes comerciais, existem variáveis dependentes do nível de segurança adotado entrando questões financeiras na equação e também da "especialidade" criminosa do meliante.A vantagem da arma curta é a mobilidade e fácil acesso dela para pronto emprego, muitos irão preferir armas longas por N motivos, mas ao meu ver a arma curta para defesa é uma excelente opção.
Enfim, é tudo muito complicado, respeito as opiniões do amigo, mas acho que se você esta dentro da sua casa com arma registrada para defesa na PF, você deva estar com ela próxima e a pronto uso.Finalmente torço para que um dia o porte nacional volte a ser permitido ao cidadão de bem, iria diminuir drasticamente o índice de criminalidade e aumentar o número de trabalhadores registrados no país.
Tivesse eu um comércio, estaria com a arma na cintura o tempo todo. Vale lembrar que, nesse caso, isso não caracteriza "porte", desde que você esteja dentro dos limites do seu estabelecimento. A lei só diz que a arma tem que estar dentro do comércio. Não especifica se na cintura, numa gaveta ou sob a caixa registradora.
É verdade que nem sempre os ladrões entram "quebrando tudo". Na verdade, isso é exceção à regra. Costumam render alguém antes de entrar. Neste caso, se a arma não estiver à mão antes de um provável ataque, será indiferente estar com cartucho na câmara ou não. Se a arma estiver guardada, o tempo até acessá-la será muito superior ao de manobrar o ferrolho.
No caso dos que empregam chave falsa, estão cada vez mais raros e, normalmente, só praticam furtos contra imóveis vazios.