Prezados amigos, antes de mais nada, solicito que leiam a seguinte matéria do G1:
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/notic ... m-sp.ghtml
Como podem ver, mais uma vez a mídia tenta manipular dados e informações a respeito da legalização de armas. A matéria cita 3 casos famosos que ocorreram em São Paulo, sendo o caso Pesseghini (4 vítimas), caso Matsunaga (1 vítima) e o caso de um jovem de São Caetano (1 vítima).
Somadas, o número de vítimas (6) é a metade do Massacre de Realengo por exemplo, ocorrido no Rio de Janeiro e que vitimou 12 jovens. As armas usadas por Wellington no massacre eram ilegais.
Nota-se claramente a intenção de deturpar o sentido de segurança que uma arma de fogo trás. Na matéria, podemos ver parágrafos grandes sobre a explicação de um suposto especialista em segurança e praticamente uma nota de rodapé sobre um defensor dos direitos armamentistas. Além disso, a matéria ainda põe em questão a segurança pessoal do próprio coronel Vella, quando afirma que o mesmo é possuidor de vários armamentos em sua residência.
Enfim, ainda há um trecho que tenta comparar os homicídios no Brasil causados por armas de fogo legalizadas, com um estudo publicado nos EUA sobre o aumento de suicídios e acidentes:
“Nesse caso de Goiás a informação é a de que a mãe do menino guardava a arma em cima do armário e o carregador em uma gaveta. Mesmo com esses cuidados, o filho pegou a arma”, diz José Vicente da Silva. “Pesquisas nos Estados Unidos mostram que ter arma em casa aumenta em duas vezes o índice de se ter acidente com arma. E sobe para três vezes mais o índice de suicídio.”
Com certeza com o maior número de armas em circulação, aumentarão os índices de acidente. É mais fácil ocorrer uma batida de carro numa cidade que tem 2 milhões de carros circulando, do que em uma cidade onde só tem 3. Agora o engraçado disso é a comparação entre acidente e homicídio doloso, e entre suicídio e homicídio doloso.
Enfim, estou apenas compartilhando a matéria pelo sentimento que ela causa, onde claramente tenta manipular os fatos.
