O maior exemplo de coragem que um português pode demonstrar - e um brasileiro também - é fazer o vôo Lisboa/Rio de Janeiro pela TAP. Tem de ser muito macho para atravessar o Atlântico a bordo de um avião onde o piloto é português! kkkkkkkkkkkkk.
Falando sério agora, não sei se na época de Salazar as coisas eram mais fáceis para os portugueses no que se refere ao tiro desportivo, o que eu sei é que muitos que aqui comentam estão bem mais dispostos a MORRER dentro da lei do que a viver fora dela. Explico.
Leis são feitas para serem interpretadas - hermenêutica - e não raras vezes elas são revogadas por se revelarem ineficazes ou prejudiciais. É o que se espera que ocorra em breve com a lei que instituiu o Estatuto do Desarmamento. Uma lei imposta por um governo corrupto e comunista, apoiada por outro comunista safado, corno de amante, Fernando Henrique Cardoso. Como ex-presidente da República, FHC tem direito vitalício à segurança de agentes da PF que, certamente, não saem as ruas sem portar suas 9mm. Assim fica fácil ser pacifista.
Depois temos os inocentes úteis e os viadinhos de ONGs pacifistas a promoverem o desarmamento da população ordeira. "Armas são perigosas" dizem aqueles. Armas não são perigosas, o perigo está em desarmar a população e deixá-la a mercê da bandidagem. A pior coisa que um pai de família pode fazer é se colocar na condição de escravo da vontade de seu algoz, é não reagir de forma eficaz à violência provocada pela marginalidade. Nunca se deve esperar complacência e misericórdia de marginais, pelo contrário, a visão de um marginal nos estertores da morte, tremendo no chão e esguichando sangue pelos orifícios provocados pelas balas ou facadas deve ser o ideal de uma visão vitoriosa da defesa e por que não dizer, prazerosa.
Assim, na zona rural a presença de armas de fogo são necessárias por um simples motivo: ainda que a lei considere que somente dentro da edificação a POSSE esteja de acordo com a determinação legal, isso não impede que de dentro do quarto ou da sala a pessoa se defenda disparando contra quem se encontra a 50 metros de distância, do lado de fora da casa, mormente quando o agressor encontra-se dentro do terreno. A invasão de domicílio ocorre quando o invasor pula a porteira ou passa por baixo do arame da cerca.
Lógico que uma pessoa normal não vai disparar na direção de quem pula a cerca para roubar frutas ou galinhas, mas poderá sim disparar para o alto como tiro de advertência ou, o que é bem divertido, alvejar o intruso com cartuchos carregados com sal grosso. Quem já levou tiro de sal grosso diz que arde pra caramba, kkkkkkkkk. A notícia logo corre e os candidatos a ladrões de galinhas, de ração ou de ferramentas agrícolas ficam logo desestimulados.
Matar é uma atividade saudável desde que não sejamos nós os mortos. É a razão e a capacidade de discernimento que irá decidir quem deve ou não morrer. Assim, é um absurdo matar alguém que invade um terreno para apanhar frutas sem autorização, um crime que clama aos céus por Justiça. No entanto, o indivíduo que deliberadamente invade nosso território com intenção de nos fazer mal, muitas vezes um mal irremediável, então aquele indivíduo não somente merece morrer, ele precisa morrer! Quem aqui prefere entregar sua arma ao bandido esperando que ele poupe a integridade física dos familiares e a vida de todos?
Patriotadas à parte, os norte-americanos vivem com muito mais intensidade essas coisas que estou relatando agora. Minha irmã mora nos EUA, numa pequena cidade do interior de Nebraska. Ela mora com a filha e não tem arma de fogo em casa, ainda que pudesse comprar, possuir e portar. Acontece que os vizinhos dela, todos pais de familia exemplares - conheci dois deles - garantem a segurança dela, pois o vizinho da frente é um daqueles aficcionados em armas e possui aqueles rifles semi automáticos em calibres como 5.56 e .308. Basta gritar por socorro - na verdade eles pedem para as mulheres gritarem "rape" ou "fire" - que aquele sujeito certamente vai socorrer minha irmã ou, creio eu depois de conversar com ele, qualquer um na rua que esteja em apuros.
Então aqui no Brasil se tivéssemos nossos direitos constitucionais respeitados nós poderíamos não somente nos defender, mas também defender nossos vizinhos em apuros. Isso está previsto na lei, chama-se "legítima defesa de terceiros". Só que não adianta exercer essa defesa com estilingues ou espingarda de pressão.
Finalizando: aconselho ao português a manter sua arma carregada em local seguro dentro de casa para qualquer eventualidade. Pode matar o vagabundo, depois é só procurar um advogado competente e está resolvido.